quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Padres Scalabrinianos celebram Ano Vocacional



Com o tema "Comunidade e vocação" e com o lema "Fica conosco, Senhor", a Congregação dos Missionários de São Carlos - Scalabrinianos, conhecidos no Brasil como Padres Carlistas, está celebrando o Ano Vocacional Scalabriniano.
As festividades começaram na segunda-feira, 28, e se encerrarão no dia 28 de novembro de 2012, quando serão celebrados os 125 anos de fundação da Congregação. Esta iniciativa foi sugerida no 1º Encontro de Animadores Vocacionais Scalabrinianos ocorrido em Roma em 2010 e estabelecida pela Direção Geral da Congregação

De acordo com a Irmã Nyzele Donde, da Congregação das Irmãs Missionárias São Carlos Borromeo Scalabrinianas, o objetivo deste Ano Vocacional é despertar as comunidades para a oração e incentivo pelas vocações, a fim de que o Senhor da Messe envie vocações para a Congregação.
Os padres Scalabrinianos, que já estão há três anos na Diocese do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, acompanhando o Apostolado do Mar e a Paróquia São Judas Tadeu, estão atentos também em promover uma pastoral juvenil e vocacional em todas as paróquias e obras Scalabrinianas, identificando jovens que estejam dispostos a acolher o chamado vocacional e viver o carisma e missão Scalabriniana, junto aos migrantes. 

Durante o Ano Vocacional Scalabriniano serão realizadas diversas atividades nas paróquias, missões e obras que são atendidas pelos Padres Scalabrinianos. Para o superior geral da Congregação, Padre Sérgio Geremia, o Ano Vocacional é um momento Kairológico para agradecer ao Senhor, para celebrar a vida da Congregação e para pedir ao Senhor o dom de novas vocações para a Igreja e para a família Scalabriniana.

"Um ano que deve partir essencialmente da convicção pessoal da beleza, da grandeza e da bondade de nosso chamado; deve envolver cada um de nós na oração, no testemunho e anúncio. O Ano Vocacional deve ter momentos intensos ad extra: falando de nosso carisma, convidando as pessoas a rezarem pelas vocações scalabrinianas, convidando explícita e corajosamente os jovens para não terem medo de se consagrarem a Deus como scalabrinianos", completou.

Por fim, o superior reforçou o convite a todos para participarem ativamente das propostas e iniciativas que cada Província/Região, com a ajuda dos animadores vocacionais, colocará em prática para tornar vivo e eficaz este ano especial.

Gaudium Press

Papa Bento XVI faz nomeações para a Igreja no Brasil

O papa Bento XVI acolheu nesta quarta-feira, 30 de novembro, o pedido de renúncia do arcebispo de Porto Velho (RO), dom Moacyr Grechi, por razão de idade, 75 anos, em conformidade com o cânon 401.1 do Código de Direito Canônico. Foi nomeado para sucedê-lo, dom Esmeraldo Barreto de Farias, 62, que foi transferido da diocese de Santarém (PA).
Também nesta quarta-feira foi aceito, por limite de idade, o pedido de renúncia de dom Alano Maria Pena, bispo de Niterói (RJ). Dom José Francisco Rezende Dias, 55, foi transferido da diocese de Duque de Caxias (RJ) para sucedê-lo.

Dom Esmeraldo
O novo arcebispo de Porto Velho (RO) nasceu no dia 4 de julho de 1949. Ele é natural de Santo Antônio de Jesus (BA). Foi ordenado presbítero em 9 de janeiro de 1977 em sua cidade natal. Sua nomeação episcopal aconteceu em 22 de março de 2000. Estava na diocese de Santarém (PA) desde 2007.
Seus estudos filosóficos foram concluídos na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Teologia no Instituto de Teologia da Universidade Católica de Salvador.
Dom Esmeraldo já foi bispo de Paulo Afonso (BA) de 2000 até 2007; no último quadriênio, de 2007 a 2011 foi presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Seu lema episcopal é “Levanta-te e anda” (At 3, 6).

Dom José Francisco Rezende
É mineiro de Brasópolis. Nasceu no dia 2 de abril de 1956. Foi ordenado sacerdote em 10 de novembro de 1979 e nomeado bispo em 28 de março de 2001. Sua ordenação episcopal aconteceu em junho do mesmo ano e logo assumiu a função de bispo auxiliar de Pouso Alegre (MG) onde ficou até 2005. Em seguida foi nomeado para a diocese de Duque de Caxias onde estava até hoje.
Formou-se tem filosofia em Pouso Alegre e Teologia em Taubaté (SP). É especialista em Teologia Espiritual pelo Pontifício Instituto Teresianum de Roma (1987-1989). Seu lema episcopal é “Vivamos por Ele”. (I Jo 4, 9).

Fonte: CNBB

SANTO ANDRÉ APÓSTOLO

Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!"

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"

Santo André Apóstolo, rogai por nós!





FONTE:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php

LITURGIA DIÁRIA


Quarta-Feira, 30 de Novembro de 2011 - Pratique a Lectio Divinae
Santo André, apóstolo


Primeira leitura (Romanos 10,9-18)

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.

Irmãos, 9se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. 10É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação. 11Pois a Escritura diz: “Todo aquele que nele crer não ficará confundido”. 12Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego; todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam. 13De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. 14Mas como invocá-lo, sem antes crer nele? E como crer, sem antes ter ouvido falar dele? E como ouvir, sem alguém que pregue? 15E como pregar, sem ser enviado para isso?
Assim é que está escrito: “Quão belos são os pés dos que anunciam o bem”. 16Mas nem todos obedeceram à Boa Nova. Pois Isaías diz: “Senhor, quem acreditou em nossa pregação?” 17Logo, a fé vem da pregação e a pregação se faz pela palavra de Cristo.18Então, eu pergunto: Será que eles não ouviram? Certamente que ouviram, pois “a voz deles se espalhou por toda a terra, e as suas palavras chegaram aos confins do mundo”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.





Salmo (Salmos 18)

— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.
— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.

— Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia.
— Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.





Evangelho (Mateus 4,18-22)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 18quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”.20Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


FONTE:

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Papa lamenta assassinatos de religiosa e voluntário na África



(Irmã Lukrecija Mamic e Francesco Bazzani estavam na missão de Kiremba, na Diocese de Ngozi, no Burundi África).

O Papa Bento XVI expressou suas condolências pela morte da religiosa Lukrecija Mamic e do voluntário Francesco Bazzani. A religiosa croata e o leigo italiano estavam em missão no Burundi (África) e foram assassinados depois de um assalto no domingo, 27.

Em mensagem enviada, nesta terça-feira, 29, ao bispo de Ngozi, à Congregação das Irmãs da Caridade de Brescia e aos familiares de Francesco Bazzani,  o Secretário de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone, afirma que o Papa partilha do sofrimento pelo assassinato dos dois.

“Sua Santidade, Papa Bento XVI, expressa suas sinceras condolências a todo comunidade diocesana de Ngozi e pede a Deus, Pai de toda misericórdia, que acolha no seu Reino estes falecidos que consagraram suas vidas a serviço dos doentes e pobres, e que dê coragem e esperança à Irmã Carla Lucia Brienza, a fim que supere esta prova”, salientou a mensagem.
Irmã Carla, também italiana, ficou ferida durante o assalto a casa das irmãs "Servas da Caridade" em Kiremba, na zona norte ocidental de Burundi.
Cardeal Bertone disse ainda que, no desejo que proporcionar um conforto espiritual a todos, o Santo Padre envia também, de coração, sua benção apostólica às irmãs da Congregação da Caridade, aos familiares de  Bazzani e a todos que sofrem por estas mortes brutais.
Nicole Melhado
Da Redação, com news.va (tradução - equipe CN Notícias)

Bento XVI celebrará Missa especial pelos latino-americanos




O Papa Bento XVI presidirá, na Basílica de São Pedro no próximo dia 12 de dezembro, uma Missa pelo bicentenário da Independência da América Latina. O dia é bastante sugestivo já que se comemora o dia de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira do Continente. Da celebração participarão diplomatas dos países latino-americanos, além de sacerdotes, religiosos que estudam em Roma e pessoas que provém da América Latina e moram na Itália por motivos diversos.
A Santa Sé informa através do comunicado da Pontifícia comissão para a América Latina que quer participar destas comemorações pois considera a iniciativa de particular relevância.

No Brasil e no Peru, o bicentenário só será celebrado nos anos 2020 e 2022, respectivamente.

“Essa iniciativa representa um gesto de grande atenção, afeto e solidariedade por parte do Papa em relação aos povos e nações do ‘Continente da Esperança’,” diz o comunicado.
Mirticeli Medeiros
Da Redação com vaticanisider.it

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Nota do Regional Leste 1 fala de royalties e impactos ambientais


O Regional Leste 1 da CNBB (Rio de Janeiro) emitiu uma nota, na última sexta-feira, 25, na qual fala da 10ª Assembleia das Dioceses do estado do Rio de Janeiro. A nota fala sobre os royalties provenientes da bacia de petróleo do pré-sal e os impactos ambientais provenientes da perfuração do solo.
“Somos favoráveis à luta do povo do estado do Rio de Janeiro, que reivindica o aproveitamento dos royalties para o melhoramento das suas condições de vida, isto é, trabalho, educação, saúde e atendimento aos mais marginalizados”, diz um trecho da nota.
Leia a íntegra da nota abaixo:
Nota Pastoral da 10ª Assembleia do Regional Leste 1
Nós, participantes da 10ª Assembleia das Dioceses do estado do Rio de Janeiro, Bispos, Presbíteros, representantes das pastorais e do povo de Deus, diante do vazamento de petróleo na Bacia de Campos, no Poço do Frade, ficamos sensibilizados e apreensivos com os reflexos desse desastre ambiental sobre a vida do nosso povo. Ao mesmo tempo, queremos ajudar na formação do juízo critico na questão dos royalties. Somos favoráveis à luta do povo do estado do Rio de Janeiro, que reivindica o aproveitamento dos royalties para o melhoramento das suas condições de vida, isto é, trabalho, educação, saúde e atendimento aos mais marginalizados.
Diante do impacto ambiental ligado à exploração do petróleo, como o já ocorrido no Poço do Frade, o povo de nosso estado, e não de outros estados da União, é que será prejudicado. Por isso, defendemos o investimento desses royalties em medidas compensatórias para o melhoramento das condições de vida no estado do Rio de Janeiro. A verdadeira questão é: como serão utilizados os recursos provenientes dos royalties, que não podem ser aplicados em beneficio próprio dos políticos ou de grupos econômicos privilegiados.
Interessa-nos também, como Igreja, o desenvolvimento integral, solidário e sustentável dos recursos naturais para o bem comum de nossa região. Esperamos que os royalties não sejam utilizados para aumentar o clientelismo e para fins eleitoreiros, em vista das próximas eleições. Desejamos ver bem resolvida esta causa que toca todo o nosso estado, e confiamos aos nossos governantes, legisladores e a todo o nosso povo a responsabilidade de uma solução justa e digna, criando-se talvez um conselho para administração dos royalties com a participação da sociedade civil.
Rumo à preparação da Conferência Rio+20, que acontecerá em 2012, confiamos na proteção do Senhor e da sua mãe Aparecida para o crescimento integral de nosso povo, sustentado por uma esperança firme.

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2011.
Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Presidente
Dom Luciano Bergamin
Vice-Presidente
Dom José Francisco Rezende Dias
Secretário

Bento XVI pede fim da violência na Colômbia



 
O Papa Bento XVI pediu neste domingo, 27, o fim da violência na Colômbia, segundo informou o embaixador da Colômbia junto à Santa Sé, César Mauricio Velásquez.

Numa mensagem enviada pela Secretaria de Estado, o Papa expressa sua "dor" pela execução de quatro reféns por parte das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc): "O Santo Padre recebeu com dor esta trágica notícia e se une com sua oração aos familiares das vítimas e implora o fim da violência".

Segundo o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzon, os rebeldes mataram quatro prisioneiros em um acampamento na região de Solano, ao sul da Colômbia. De acordo com as informações, os mortos foram encontrados após um confronto armado entre o exército e os rebeldes.

Três dos reféns eram oficiais de polícia e o quarto era um soldado, José Libio Martínez, o mais antigo prisioneiro das Farc, capturado há 14 anos. Dois dos três policiais eram prisioneiros da guerrilha há mais de 13 anos.

Em seus seis anos Pontificado, Bento XVI fez inúmeros apelos para que todos os reféns sejam libertados pelas FARC, pedindo o fim da violência e dos seqüestros no país.

Rádio Vaticano

sábado, 26 de novembro de 2011

O que significam alguns termos em latim usados pelo Vaticano?



A língua oficial da Igreja é o latim. É por isso que a maioria dos termos utilizados ainda hoje pelo Vaticano não sofreram alterações mesmo após o desenvolvimento das chamadas línguas modernas. O latim, que surgiu na região Lazio, onde fica localizada a cidade de Roma, foi a língua oficial do Império Romano e continuou sendo depois que o cristianismo passou a ser a religião oficial do Império sob a declaração de Constantino, no ano 313. Hoje, a Acta Apostolicae Sedis, ou seja, as atas oficiais da Santa Sé ou boletins diários, além de decretos e documentos pontifícios, são redigidos oficialmente em latim e posteriormente assinados pelo Santo Padre.

Dicastérios, Visita ad limina apostolorum, Carmelengo. Com certeza estas palavras são bastante familiares dentro da linguagem eclesiástica. Familiares na escrita, mas talvez não tão familiares na compreensão.

A equipe do noticias.cancaonova.com selecionou três termos utilizados pelo Vaticano que expressam funções ou situações importantes que fazem parte de determinados tempos fortes da Igreja.
Dicastérios: Do grego δικαστης, juiz, são os órgãos ou diversos departamentos que compõem a Cúria Romana. Assim como em um governo que possui os seus respectivos ministérios, os dicastérios são as várias formas de atuação da Santa Sé. Por exemplo: Pontificio Conselho para os leigos, Congregação para a causa dos Santos, Pontífício Conselho para as Comunicações Sociais e etc.
Cardeal Carmelengo da Santa Igreja Romana: Do latim Carmalingus, que significa aquele que tem acesso aos aposentos do Soberano. Ele tem a função de assumir o governo da Igreja durante a sede vacante, ou seja, após a morte de um Papa, apesar de neste período ele não estar autorizado a redigir encíclicas ou documentos oficiais.  Após a morte de um pontífice, é o carmelengo que atesta a morte do mesmo fazendo posteriormente o anúncio oficial ao Decano do Colégio Cardinalício, o qual se encarregará de fazer o anúncio público. Logo após a constatação da morte, conforme manda a tradição, o carmelengo também remove o anel de pescador da mão direita do Papa falecido e o quebra demontrando o fim do governo daquele pontífice. O atual Cardeal Carmelengo é Tarcísio Bertone, também Secretario de Estado do Vaticano.
Visita ad limina sacra apostolorum: Frase latina que significa Visita aos túmulos dos apóstolos é uma visita realizada pelas bispos de cada país a cada 5 anos. Durante as visitas, as conferências de bispos visitam as 4 basílicas papais, sobretudo aquelas onde estão enterrados os dois apóstolos considerados colunas da Igreja, no caso São Pedro e São Paulo. Durante a ad limina que não tem duração específica pois depende do número de bispos daquele país, os prelados realizam visitas ao Papa e aos vários organismos da Curia Romana.

Mirticeli Medeiros
Da Redação

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Santo André Dung-Lac e companheiros mártires


Neste dia comemoramos a santidade dos 117 mártires vietnamitas que testemunharam seu amor a Cristo, tanto na vida como na morte. O Papa João Paulo II, em 1988, canonizou na verdade alguns, dos muitos ousados na fé, que se encontram entre o período de 1830 até 1870.

O Vietnã conheceu a Boa-nova de Jesus Cristo no século XVI, e o acolheu em sua integridade: "Então, entregar-vos-ão à aflição, matar-vos-ão, sereis odiados por todos os pagãos por causa do meu nome...mas quem perseverar até o fim, este será salvo". (Mt 24,9-13)

Santo André Dung-Lac, era de família pobre, reconheceu a riqueza do Dom Sacerdotal e foi ordenado Padre em 1823; em meio às perseguições desejava ardentemente testemunhar Jesus Cristo com o martírio, pois dizia que "aqueles que morrem pela fé sobem ao céu".

Na Ásia, iniciou-se grande perseguição aos cristãos. De 1625 a 1886, os governantes tudo fizeram para despertar o ódio e a vingança contra a religião cristã e àqueles que anunciavam o Evangelho ou tornavam-se cristãos. Mas, quanto mais os perseguiam, mais aumentava o fervor dos cristãos. Esse período culminou com a morte de 117 santos: Sacerdotes, Bispos, pais de famílias, jovens, crianças, catequistas, seminaristas, militares. Todos estes mostrando a universalidade do chamado à Santidade com o próprio sangue.


Santo André Dung-Lac e companheiros mártires, rogai por nós!

Fonte:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php

LITURGIA DIÁRIA


Quinta-Feira, 24 de Novembro de 2011 - Pratique a Lectio Divinae
Sto. André Dung-Lac, Comps. Mts.


Primeira leitura (Daniel 6,12-28)


Leitura da Profecia de Daniel.

Naqueles dias, 12aproximaram-se os chefes do reino e encontraram Daniel orando e fazendo preces a seu Deus. 13Foram ter com o rei e falaram a propósito do decreto: “Ó rei, acaso não assinaste um decreto segundo o qual toda pessoa que, nos próximos trinta dias, dissesse oração a qualquer divindade ou homem que não sejas tu, ó rei, seria atirada na cova dos leões?” O rei respondeu: “O que dizeis é verdade, como manda a lei dos medos e persas, e que não se pode violar”.
14Então eles disseram perante o rei: “Daniel, um dos cativos de Judá, não fez caso de ti, ó rei, nem do decreto que assinaste, mas três vezes por dia ele faz suas preces e orações”.15Ao ouvir isto, o rei ficou muito desapontado e tomou a resolução de salvar Daniel, empenhando-se em libertá-lo antes do pôr do sol. 16Mas aqueles homens instaram com o rei e disseram: “Não te esqueças, ó rei, de que é lei dos medos e persas que não se pode mudar nenhum decreto que o rei tenha promulgado”.
17Então o rei deu ordem para buscar Daniel e lançá-lo na cova dos leões. E disse a ele: “O teu Deus, a quem prestas culto com perseverança, haverá de salvar-te”. 18Trouxeram uma pedra e puseram-na sobre a boca da cova, que o rei marcou com seu anel e os dos grandes da corte, para que nada se tentasse contra Daniel. 19O rei retirou-se para o palácio e foi dormir sem cear, e não quis que lhe trouxessem comida; além disso, não conseguiu conciliar o sono. 20Ao raiar do dia, levantou-se o rei e foi apressadamente à cova dos leões; 21aproximando-se da cova, chamou por Daniel com voz aflita, e disse: “Daniel, servo do Deus vivo, teu Deus, a quem prestas culto com perseverança, pôde salvar-te dos leões?” 22E Daniel respondeu ao rei: “Ó rei, vive para sempre! 23O meu Deus enviou seu anjo e fechou a boca dos leões; os leões não me fizeram mal, porque, na presença dele, foi provada a minha inocência; tampouco pratiquei qualquer crime contra ti, ó rei”. 24Com isso, alegrou-se grandemente o rei; e mandou tirar Daniel da cova; quando o retiraram, nenhuma lesão mostrava ele, porque acreditara em seu Deus.
25O rei mandou vir os homens que acusaram Daniel e os fez lançar na cova dos leões, juntamente com seus filhos e suas mulheres; estes não tinham chegado ao fundo da cova, e já os leões caíam sobre eles, esmagando-lhes os ossos. 26Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas que habitavam a terra: “Que vossa paz se multiplique. 27Está decretado por mim que, em todo o território do meu império, todos respeitem e temam o Deus de Daniel: ele é o Deus vivo que permanece para sempre, seu reino não será destruído e seu poder durará eternamente; 28ele é o libertador e o salvador, que opera sinais e maravilhas no céu e na terra. Foi ele quem salvou Daniel das garras dos leões!”

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.





Salmo (Daniel 3,68s.)



— Louvai-o e exaltai-o, pelos séculos sem fim!
— Louvai-o e exaltai-o, pelos séculos sem fim!

— Orvalhos e garoas, bendizei o Senhor!
— Geada e frio, bendizei o Senhor!
— Gelos e neves, bendizei o Senhor!
— Noites e dias, bendizei o Senhor!
— Luzes e trevas, bendizei o Senhor!
— Raios e nuvens, bendizei o Senhor!
— Ilhas e terra, bendizei o Senhor!


Evangelho (Lucas 21,20-28)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judeia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras.
23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Fonte:

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SÃO CLEMENTE I





Com grande alegria e veneração lembramos a vida do terceiro Papa que governou, no primeiro século, a Igreja Romana. São Clemente I assumiu a Cátedra de Pedro, depois de Lino, Anacleto e com muito empenho regeu a Igreja de Roma dos anos 88 até 97.

Sobressai no seu pontificado um documento de primeira grandeza, fundamental a favor do primado universal do Bispo de Roma: a carta aos Coríntios, escrita no ano de 96.

Perturbada por agitadores presumidos e invejosos, a comunidade cristã de Corinto ameaçava desagregação e ruptura.

São Clemente escreve-lhe então uma extensa carta de orientação e pacificação, repassada de energia persuasiva, recomendando humildade, paz e obediência à hierarquia eclesiástica já então definida nos seus diversos graus: Bispos, Presbíteros e Diáconos.

Esta sua intervenção mostra que Clemente, para além de Bispo de Roma, sentia-se responsável e com autoridade sobre as outras Igrejas.

E saliente-se que, nessa altura, vivia ainda o Apóstolo São João, o que nos permite concluir que o Primado não foi de modo algum uma ideia meramente nascida de circunstâncias favoráveis, mas uma convicção clara logo desde o início. Se assim não fosse, nunca São Clemente teria ousado meter-se onde, por hipótese, não era chamado.

João, como Apóstolo de Cristo, era sem dúvida uma figura venerável. Mas era ao Bispo de Roma, como sucessor de São Pedro, que competia o governo da cristandade.

Uma tradição, que remonta ao fim do século IV, afirma que São Clemente terminou sua vida com o martírio. Seu nome ficou incluído no Cânon Romano da Missa.


São Clemente I, rogai por nós!





FONTE:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php

LITURGIA DIÁRIA


Quarta-Feira, 23 de Novembro de 2011 - Pratique a Lectio Divinae
34ª Semana Comum


Primeira leitura (Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28)

Leitura da Profecia de Daniel.

Naqueles dias, 1o rei Baltazar ofereceu um grande banquete aos mil dignitários de sua corte, tomando vinho em companhia deles. 2Já embriagado, Baltazar mandou trazer os vasos de ouro e prata, que seu pai Nabucodonosor tinha tirado do templo de Jerusalém, para beberem deles o rei e os grandes do reino, suas mulheres e concubinas.
3Foram, pois, trazidos os vasos de ouro e prata, retirados do templo de Jerusalém, e deles se serviram o rei e os grandes do reino, suas mulheres e concubinas; 4bebiam vinho e engrandeciam seus deuses de ouro e prata, de bronze e ferro, de madeira e pedra.5Naquele mesmo instante, apareceram dedos de mão humana que iam escrevendo, diante do candelabro, sobre a superfície da parede do palácio, e o rei via os dedos da mão que escrevia. 6Alterou-se o semblante do rei, confundiram-se suas ideias e ele sentiu vacilarem os ossos dos quadris e tremerem os joelhos.
13Então Daniel foi introduzido à presença do rei, e este lhe disse: “És tu Daniel, um dos cativos de Judá, trazidos de Judá pelo rei, meu pai? 14Ouvi dizer que possuis o espírito dos deuses, e que em ti se acham ciência, entendimento e sabedoria em grau superior.16Ora, ouvi dizer também que sabes decifrar coisas obscuras e deslindar assuntos complicados; se, portanto, conseguires ler o escrito e dar-me sua interpretação, tu te vestirás de púrpura, e levarás ao pescoço um colar de ouro, e serás o terceiro homem do reino”. 17Em resposta, disse Daniel perante o rei: “Fiquem contigo teus presentes e presenteia um outro com tuas honrarias; contudo, vou ler, ó rei, o escrito e fazer-te a interpretação. 23Tu te levantaste contra o Senhor do céu; os vasos de sua casa foram trazidos à tua presença e deles bebestes vinho, tu e os grandes do reino, suas mulheres e concubinas; ao mesmo tempo, celebravas os deuses de prata e ouro, de bronze e ferro, de madeira e pedra, deuses que não veem nem ouvem, e nada entendem — e ao Deus, que tem em suas mãos tua vida e teu destino, não soubeste glorificar. 24Por isso, foram mandados por ele os dedos da mão, que fez este escrito. 25Assim se lê o escrito que foi traçado: mâne, técel, pársin. 26E esta é a explicação das palavras: mâne: Deus contou os dias de teu reinado e deu-o por concluído; 27técel: foste pesado na balança, e achado com menos peso; 28pársin: teu reino foi dividido e entregue aos medos e persas”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Daniel 3,62s.)

— Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!
— Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

— Lua e sol, bendizei o Senhor!
— Astros e estrelas, bendizei o Senhor!
— Chuvas e orvalhos, bendizei o Senhor!
— Brisas e ventos, bendizei o Senhor!
— Fogo e calor, bendizei o Senhor!
— Frio e ardor, bendizei o Senhor!


Evangelho (Lucas 21,12-19)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Fonte:

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ícones da JMJ chegam a Belo Horizonte e passam pela Pontifícia Universidade Católica

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) chegaram a capital mineira. Em seu percurso por Belo Horizontes passaram pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MINAS) onde os jovens acolheram com muita alegria. O reitor da Universidade, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, depois de uma apresentação feita pelos próprios jovens, animou a todos os presentes a formar um grande cordão abraçando a Cruz, sinal de fé.

“Peçamos por estes futuros profissionais que ocuparam os cargos de responsabilidade na nossa sociedade, para sermos testemunho da fé em Jesus Cristo morto e Ressuscitado e que agora abraçamos”, disse dom Giovani Mol, que completou afirmando: “A cruz que passou por tantos países e que foi carregada por tantos jovens do mundo, agora acompanha a nossa juventude rumo à 2013”, destacou.

Dom Giovani Mol aproveitou para anunciar aos presentes que a PUC-Minas acolherá o próximo Congresso Mundial de Universitários. “A cruz que já caminha no nosso país nos anima a percorrer este caminho que culminará no Rio, mas, nossas dioceses e nossa PUC acolherão o Congresso Mundial de Universitários, na Pré-Jornada”.

Após o anuncio, uma carreata seguiu pelas ruas da capital mineira em direção da futura sede da nova Catedral, onde foi colocada a pedra fundamental. Em seguida a carreata seguiu para o Minerinho para a celebração da eucaristia presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Walmor de Oliveira Azevedo, e os bispos auxiliares de Belo Horizonte.

“Nós jovens consideramos uma predileção de Deus a JMJ no Brasil. Evento que deve coroar a caminhada da cruz peregrina e o trabalho nas comunidades, colocando jovens no caminho da Igreja. E com vocês jovens, com um jeito jovem e com a colaboração da sociedade vivamos um momento de missão, que iniciou em São Paulo. Que possamos, passo a passo como Igreja, fixando o olhar em Jesus Cristo, chegar em julho de 2013, com uma Igreja viva em missão, por concretizar nossa opção preferencial pelos jovens, que queremos bem”, disse dom Walmor.

Fonte: CNBB

SANTA CECÍLIA




Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto assim que no século V uma Basílica foi construída em sua homenagem. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas. No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília tinha sido uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido, com transparência, o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um Anjo guardava sua decisão.

Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o Anjo. Desse desafio Cecília conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o Anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. O Anjo colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.

Colocada perante a alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lembrava Cecília que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça. Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo". Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.

Santa Cecília, rogai por nós!



FONTE:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php

LITURGIA DIÁRIA


Terça-Feira, 22 de Novembro de 2011 - Pratique a Lectio Divinae
Santa Cecília


Primeira leitura (Daniel 2,31-45)

Leitura da Profecia de Daniel.

Naqueles dias, disse Daniel a Nabucodonosor: 31“Tu, ó rei, olhavas, e pareceu-te ver uma estátua grande, muito alta, erguida à tua frente, de aspecto aterrador. 32A cabeça da estátua era de ouro fino, peito e braços eram de prata, ventre e coxas, de bronze; 33sendo as pernas de ferro, e os pés, parte de ferro e parte de barro. 34Estavas olhando, quando uma pedra, sem ser empurrada por ninguém, se desprendeu de algum lugar, e veio bater na estátua, em seus pés de ferro e barro, fazendo-os em pedaços; 35então, a um só tempo, despedaçaram-se ferro, barro, bronze, prata e ouro, tudo ficando como a palha miúda das eiras, no verão, que o vento varre sem deixar vestígios; mas a pedra que atingira a estátua transformou-se num grande monte e encheu toda a terra.
36Este foi o sonho; vou dar também a interpretação, ó rei, em tua presença. 37Tu és um grande rei, e o Deus do céu te deu a realeza, o poder, a autoridade e a glória; 38ele entregou em tuas mãos os filhos dos homens, os animais do campo e as aves do céu, onde quer que habitem, e te constituiu senhor de todos eles: tu és a cabeça de ouro.39Depois de ti, surgirá outro reino, que é inferior ao teu, e ainda um terceiro, que será de bronze, e dominará toda a terra. 40O quarto reino será forte como ferro; e assim como o ferro tudo esmaga e domina, do mesmo modo, à semelhança do ferro, ele esmagará e destruirá todos aqueles reinos. 41Viste os pés e dedos dos pés, parte de barro e parte de ferro, porque o reino será dividido; terá a força do ferro, conforme viste o ferro misturado com barro cozido. 42Viste também que os dedos dos pés eram parte de ferro e parte de barro, porque o reino em parte será sólido e em parte quebradiço.
43Quanto ao ferro misturado com barro cozido, haverá decerto ligações por via de casamentos, mas sem coesão entre as partes, assim como o ferro não faz liga com o barro. 44No tempo desses reinos, o Deus do céu suscitará um reino que nunca será destruído, um reino que não passará a outro povo; antes, esmagará e aniquilará todos esses reinos, e ele permanecerá para sempre. 45Quanto à pedra que, sem ser tocada por mãos, se desprendeu do monte e despedaçou o barro cozido, o ferro, o bronze, a prata e o ouro, o grande Deus faz saber ao rei o que acontecerá depois, no futuro. O sonho é verdadeiro, e sua interpretação, fiel”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Daniel 3,57s.)

— Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!
— Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

— Obras do Senhor, bendizei o Senhor!
— Céus do Senhor, bendizei o Senhor!
— Anjos do Senhor, bendizei o Senhor!
— Águas do alto céu, bendizei o Senhor!
— Potências do Senhor, bendizei o Senhor!



Evangelho (Lucas 21,5-11)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



Fonte:

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Apresentação de Nossa Senhora no Templo



A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.

Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:

"Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente".

A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.

Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa SenhoraMãe da Igreja.

Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!



Fonte:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php

LITURGIA DIÁRIA


Segunda-Feira, 21 de Novembro de 2011 - Pratique a Lectio Divinae
Apresentação de Nossa Senhora


Primeira leitura (Zacarias 2,14-17)

Leitura da Profecia de Zacarias.

14“Rejubila, alegra-te, cidade de Sião, eis que venho para habitar no meio de ti, diz o Senhor. 15Muitas nações se aproximarão do Senhor, naquele dia, e serão o seu povo. Habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos exércitos me enviou a ti. 16O Senhor entrará em posse de Judá, como sua porção na terra santa, e escolherá de novo Jerusalém. 17Emudeça todo mortal diante do Senhor, ele acaba de levantar-se de sua santa habitação”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Lucas 1,46-55)

— O Poderoso fez por mim maravilhas, e Santo é o seu nome.
— O Poderoso fez por mim maravilhas, e Santo é o seu nome.

— A minh’alma engrandece ao Senhor, e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,
— pois ele viu a pequenez de sua serva, desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome.
— Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam. Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos.
— Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. De bens saciou os famintos e despediu, sem nada, os ricos.
— Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.


Evangelho (Mateus 12,46-50)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Fonte:

domingo, 20 de novembro de 2011

Santo Edmundo


Reinava Offa nos Estados ingleses. Desejando terminar seus dias em Roma, no exercício da piedade e da penitência, passou a coroa para Edmundo, de quinze anos de idade, descendente dos antigos reis anglo-saxões da Grã-Bretanha.

Edmundo, segundo os seus historiadores, foi coroado no dia de Natal de 885. Suas qualidades morais tornaram-no modelo dos bons reis. Tinha grande aversão aos lisonjeiros; toda a sua ambição era manter a paz e assegurar a felicidade dos súditos. Daí o grande zêlo na administração da justiça e na implantação dos bons costumes nos seus Estados. Foi o pai dos súditos, sobretudo dos pobres, protetor das viúvas e dos órfãos, sustento e apoio dos fracos. O fervor no serviço de Deus realçava o brilho das suas outras virtudes. A exemplo dos monges e de várias outras pessoas piedosas, aprendeu o saltério de cor.

No décimo quinto ano do seu reinado, foi atacado pelos Dinamarqueses Hínguar e Hubla, príncipes desta nação, verdadeiros piratas, que foram desembarcar na Inglaterra. Edmundo, a princípio, manteve-se sereno, confiando num tratado que tinha feito com os bárbaros logo que vieram para o seu país. Mas quando viu que não respeitaram o tratado, reuniu o seu exército. Mas os infiéis receberam auxílios. Perante este reforço do inimigo, Edmundo sentia-se impotente para o combater.

Então os bárbaros fizeram-lhe várias propostas que recusou, por serem contrárias à religião e à justiça que devia aos súditos. Preferiu expor-se à morte a trair sua consciência. Carregaram-no de pesadas cadeias e levaram Edmundo à tenda do general inimigo. Fizeram-lhe novas propostas. Respondeu com firmeza que a religião lhe era mais cara do que a vida, e que nunca consentiria em ofender a Deus, que adorava. Hínguar, enfurecido com esta resposta, mandou açoitá-lo cruelmente.

O santo sofreu todos os maus tratos com paciência invencível, invocando o Sagrado Nome de Jesus. Por fim, foi condenado a ser decapitado, recebendo a palma do martírio a 20 de novembro de 870.

Os ingleses consideraram-no mártir e dedicaram-lhe numerosas igrejas.

Santo Edmundo, rogai por nós!

Fonte:


Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo!










O último domingo do ano litúrgico, o 34º do Tempo Comum, nos traz de volta para a fonte e o ápice da nossa fé. Nós celebramos, na verdade, hoje, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Toda a liturgia da Palavra e a Liturgia da Eucaristia, que são os dois momentos essenciais da missa, fazem-nos espiritualmente desfrutar deste grande tema de relevância teológica e moral para todo crente.
E é o apóstolo Paulo a compreender os aspectos essenciais do tema no texto da Primeira Epístola aos Coríntios (1Cor 15,20-26.28), que podemos ler e meditar hoje: "Irmãos, Cristo ressuscitou dentre os mortos, as primícias dos que morreram, porque, se por meio de um homem a morte veio até nós, também por meio de um homem veio a ressurreição dos mortos, e, como todos morrem em Adão, assim todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias, depois na sua vinda aqueles que são de Cristo. Então virá o fim, quando ele entregar o reino a Deus Pai, depois de reduzir a nada toda autoridade e todo poder. Pois ele deve reinar até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. E, quando tudo tiver sido sujeito, ele, o Filho, estará sujeito àquele que sujeitou todas as coisas, que Deus seja tudo em todos".
     A recapitulação de todas as coisas em Cristo é a chave para o mistério da criação e da redenção do homem e da humanidade. Cristo é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim de tudo. Ele, que revelou o Pai e o Espírito Santo, é o mediador da única e eterna aliança entre Deus e a humanidade; é ele o Redentor e Salvador, o Messias que veio e que devemos esperar novamente pela segunda e definitiva vinda à Terra para julgar os vivos e os mortos para a instauração do Reino definitivo e de sua realeza para sempre. O seu reinado no mundo já está se desenvolvendo na expectativa da realização plena. É a inicial fase da instauração do seu Reino, que, em sua plenitude, há de se manifestar no final da história. Um reino que é construído a cada dia através do trabalho daqueles que acreditam em Cristo e nos valores proclamados por ele.
     Lembra-nos, em poucas palavras, o prefácio da solenidade de hoje: “Fostes vós, ó Deus, que com óleo de alegria consagrastes sacerdote eterno e rei do universo o vosso único Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor. Ele se sacrificou como vítima imaculada de paz sobre o altar da cruz, atuou o mistério da redenção humana, sujeitando ao seu poder todas as criaturas, ofereceu a sua majestade infinita, o reino eterno e universal: reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de justiça, amor e paz".
     Centra-se sobre estes valores o texto do Evangelho de Mateus (Mt 25,31-46), que percebemos como o do Juízo Final, que será expresso, sobretudo, em ordem à caridade e ao amor concreto, com o qual vivemos nossa existência terrena: "Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, recebei em herança o reino preparado para vós desde a fundação do mundo. Porque tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, eu era peregrino e me recolhestes, nu e me vestistes, doente e me visitastes, na prisão e me fostes ver. Então os justos lhe perguntarão: 'Senhor, quando te vimos com fome e nós te alimentamos? com sede e te demos algo para beber? Quando te vimos peregrino e te acolhemos? sem roupa e te vestimos? E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?' Em resposta, o rei dirá a eles: Em verdade eu vos digo: cada vez que fizestes isso a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim fizestes".
     E é em cima da caridade que seremos julgados, se somos dignos ou não de adentrar no Reino de Deus. Uma caridade vivida no dia a dia no serviço aos pobres e aos necessitados de toda espécie. A caridade que vem do coração e vai ao coração, que não faz cálculos ou conta o tempo e o espaço para servir a causa dos últimos e marginalizados.
     Jesus nos ensina a entrar nesta dinâmica de amor e a experimentar este amor, porque a verdadeira grandeza do homem, sua verdadeira realeza, a nobreza, especialmente do coração e da mente, é precisamente este amor que se manifesta e sempre é capaz de doar-se. É como o Bom Pastor, que vai em busca da ovelha perdida, que cuida do doente, que cuida de todas as ovelhas do seu rebanho, e se alguma está em falta não se resigna à sua perda, mas a busca com insistência. É a ação da graça de Deus agindo silenciosamente e de maneiras misteriosas para a conversão do coração e da vida daqueles que vivem em comunhão com ele, consigo mesmo e com os outros.
     E é impressionante o efeito cenográfico e visual do pastor trazido à nossa atenção por meio da passagem do profeta Ezequiel, que é a primeira leitura da Palavra de Deus hoje (Ez 34,11-12.15-17), na Solenidade de Cristo Rei: "Assim diz o Senhor Deus: ‘Eis que eu mesmo vou procurar as minhas ovelhas e vou cuidar delas. Como um pastor busca o seu rebanho, quando está entre as suas ovelhas que estavam dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas e vou resgatá-las de todos os lugares onde foram espalhadas, nos dias nublados e escuros. Eu mesmo conduzirei minhas ovelhas..'". Esse tema é repetido também no texto do salmo responsorial, tirado de salmo 22: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará, Ele me faz repousar em verdes pastos, guia-me mansamente em águas tranquilas. Ele me leva por sendas direitas por amor do seu nome. Mesmo que eu ande pelo vale escuro, não temerei mal algum, porque ele estará comigo... e habitarei na casa do Senhor para sempre".
    Com estes sentimentos no coração, podemos concluir o ano litúrgico e dar graças a Deus por todas as bênçãos espirituais que ele nos deu neste ano, com a esperança de que tenhamos contribuído de modo substancial no caminho para a santidade. Porque cada ano que passa, seja o litúrgico ou o do calendário, é um processo lento, mas seguro, na aproximação final do ingresso definitivo do Reino de Deus. Ingresso que será sancionado com a nossa morte, o último inimigo a ser destruído por este Rei único e especial, humilde e generoso, que veio entre nós, viveu e morreu por nós e ressuscitou por nós.
Dom Orani João Tempesta, cisterciense, é arcebispo do Rio de Janeiro
Fonte: