O Papa Francisco renovou entre nós a verdadeira caridade cristã, sem precisar de ideologias, de luta de classe, de marxismo, violências, invasões, desrespeito às leis, ou coisas piores, e sem ódios aos ricos.
Ele reviveu a verdadeira caridade que
Jesus nos deixou, a do bom Samaritano, do socorro aos doentes, aos
presos, aos drogados, aos famintos, aos nus, aos pequenos, etc. Ele
reascendeu em todos nós a autêntica caridade que a Igreja sempre fez
nestes dois mil anos.
O Papa quer que vivamos a caridade
simples e pura de São Francisco, de Madre de Calcutá, de São Vicente de
Paulo, de Irmã Dulce, de São Camilo de Lelis; a caridade de milhares
santos e santas, de bispos, padres, freiras, leigos, etc..
A Igreja Católica é a Instituição que mais caridade fez e faz no mundo,
em todos os tempos. Se ela saísse hoje da África, 60% das escolas e
hospitais seriam fechados. Quando a epidemia de Aids estourou nos EUA e
as autoridades não sabiam o que fazer eles chamaram as freiras da Igreja
para cuidar dos doentes porque ninguém mais queria fazê-lo.
No Brasil, até 1950, quando não existia
nenhuma política de saúde pública eram as Casas de caridade da Igreja
que cuidavam das pessoas que não tinham condições de pagar um hospital.
Quem fundou as Santas Casas de Misericórdia?
A Igreja Católica mantém na Ásia 1.076
hospitais; 3.400 dispensários; 330 leprosários; 1.685 asilos;3.900
orfanatos; 2.960 jardins de infância. Na África: 964 hospitais; 5.000
dispensários; 260 leprosários; 650 asilos, 800 orfanatos; 2.000 jardins
de infância. Na América: 1.900 hospitais; 5.400 dispensários; 50
leprosários; 3.700 asilos, 2.500 orfanatos; 4.200 jardins de infância.
Na Oceania: 170 hospitais; 180 dispensários; 1 leprosário; 360 asilos;
60 orfanatos; 90 jardins de infância. Na Europa: 1.230 hospitais; 2.450
dispensários; 4 Leprosários; 7.970 asilos; 2.370 jardins de infância.
É esta caridade que o Papa Francisco veio
reacender entre nós, com tudo o mais que nos deixou de fé, esperança,
caridade, bondade, mansidão, pobreza evangélica, simplicidade…
Entre tantos outros ensinamentos ele nos
pediu a “cultura da solidariedade”, contra a do desperdício, contra a
cultura do provisório, do individualismo, do egoísmo. Pediu a revolução
da ternura e do acolhimento. E pediu que a Igreja vá para as ruas,
porque, disse, “o pastor deve sentir o cheiro das ovelhas”. Mostrou
inclusive que “a política é uma das formas mais altas de caridade porque
promove o bem comum”. Tenho disto que a política é boa, o que é mal é a
politicagem.
Venceu o amor, venceu o Papa, venceu o povo, venceu a Igreja, venceu Deus.
Prof. Felipe Aquino
29/07/13
Fonte: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino