sexta-feira, 29 de abril de 2011

Beatificação de João Paulo II

     A Beatificação do Servo de Deus João Paulo II envolve uma série de eventos antes e depois do Domingo da Misericórdia, 1º de maio, dia em que Bento XVI inscreverá o nome do Papa polonês no Livro dos Beatos da Igreja.

     A Sala de Imprensa da Santa Sé promoveu na manhã desta sexta-feira, 29, um briefing [detalhamento do programa] para explicar como serão todos esses eventos.
     Já são 2300 os jornalistas credenciados, representando 101 nações. Haverá 87 delegações oficiais de diversos Países, com 16 Chefes de Estado, entre os quais os da Itália e da Polônia, bem como representantes de cinco casas reais. A Missa de Beatificação será retransmitida por 1300 emissoras televisivas, com a cobertura de 230 fotógrafos e 250 rádios.
     Participaram do briefing o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, da Rádio Vaticano e do Centro Televisivo Vaticano (CTV), padre Federico Lombardi; o diretor do Departamento Litúrgico do Vicariato de Roma, Dom Marco Frisina; o Responsável pelo Departamento das Comunicações Sociais do Vicariato de Roma, padre Walter Insero, e o subsecretário do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Angelo Scelzo.

Sexta-feira – 29/04


     O túmulo de João Paulo II, nas Grutas Vaticanas, foi aberto nesta manhã para a remoção do caixão com o corpo do Servo de Deus e a urna com seus restos mortais foi colocada diante da tumba de São Pedro.
     O Papa foi sepultado no interior de três caixas: a primeira, de madeira, era aquela visível durante o funeral; a segunda é de chumbo e selada; a terceira, externa, é novamente de madeira, aquela que se viu nesta manhã no momento da extração do túmulo, em bom estado de conservação, embora manifestando alguns sinais de desgaste pelo tempo.
     Após a abertura do túmulo, o caixão permaneceu exposto sobre um catafalco [suporte usado durante homenagens fúnebres], quando houve um breve momento de oração e o Cardeal Angelo Comastri entoou o canto das Ladainhas. Participaram da cerimônia também o secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, o Cardeal Giovanni Lajolo e o Cardeal Stanislaw Dziwisz, bem como os bispos Fernando Filoni, Carlo Maria Viganò, Piero Marini e Zygmunt Zimowski; a Irmã Tobiana e as irmãs do apartamento pontifício de João Paulo II e os Responsáveis da Polícia Vaticana e da Guarda Suíça.
     Após a Ladainha, o caixão foi levado diante da tumba de São Pedro e recoberto por um pano bordado a ouro. A grande lápide de mármore do túmulo – removida e posta em outra parte das Grutas, foi conservada intacta e será transportada a Cracóvia, para ser depois colocada em uma nova Igreja a ser dedicada ao Beato.

     O caixão permanecerá nas Grutas até domingo, pela manhã, quando será levado à Basílica, diante do altar central, para a homenagem do Santo Padre e dos fiéis após a Beatificação. Nesse intervalo de tempo, as Grutas estão fechadas para o público. O caixão do Beato será depositado no altar da Capela de São Sebastião provavelmente na noite de segunda-feira, 2, após o fechamento da Basílica.

Fonte: Canção Nova

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