terça-feira, 31 de janeiro de 2012

São Paulo prepara missa pelos 10 anos de episcopado de dom Odilo Pedro Scherer


O cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, comemora, na próxima quinta-feira, 2, dez anos de ordenação episcopal. A arquidiocese de São Paulo está convidando os fieis a participar da missa de ação de graças, que será celebrada por ele na Paróquia de Sant’Ana, às 20h.
Dom Odilo Pedro Scherer nasceu em 1949, em Cerro Largo (RS). Foi ordenado sacerdote em 1976 na cidade de Quatro Pontes, diocese de Toledo (PR). Em 2001, o papa João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de São Paulo. Ainda como bispo auxiliar, dom Odilo foi secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre os anos de 2003 e 2007.

Em sua ordenação episcopal em Toledo (PR), o então arcebispo primaz do Brasil, cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, confessou uma particular alegria, revelando que acompanhava dom Odilo “desde o início de seu sacerdócio”. Um primo do então recém-ordenado bispo explicou que “a família foi a base para a formação religiosa de dom Odilo”.
Em 2007, dom Odilo foi nomeado 7º arcebispo de São Paulo. Quando fora nomeado bispo auxiliar, ele já havia manifestado surpresa pelo envio a uma cidade tão cheia de desafios, e revelara que vinha “com muita esperança, embora com muita simplicidade e humildade”.

Logo após a posse, dom Odilo iniciou seu ministério em São Paulo, sendo o anfitrião do papa Bento XVI, em visita ao Brasil por ocasião da Conferência de Aparecida. Menos de um ano depois da nomeação, dom Odilo foi criado cardeal.

 Ter, 31 de Janeiro de 2012 13:09      Fonte: CNBB

Logo oficial da JMJ Rio2013 será lançado dia 7 de fevereiro


Confirmada a nova data do lançamento da Logomarca da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013: dia 7 de fevereiro de 2012. A cerimônia será às 20h no auditório do Edifício João Paulo II, na Glória, onde fica a sede do Comitê, e contará com a presença de mais de 100 bispos de todo o Brasil, além de autoridades e representantes da sociedade.

Na ocasião, o presidente do Comitê Organizador Local (COL/Rio) e arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, irá apresentar também o autor da logo, que foi escolhida através de concurso.

A expectativa é grande em torno da divulgação do símbolo de um dos maiores eventos que o Brasil irá sediar. Para aumentar a ansiedade e curiosidade, na véspera do evento, dia 6, o Cristo Redentor será iluminado com as cores de 150 países que deverão participar da jornada. Com isso, o próprio “embaixador” da JMJ Rio2013 fará o convite aos jovens do mundo inteiro para conhecerem a logomarca.

O lançamento, previsto anteriormente para o dia 1º de fevereiro, foi adiado em atenção e solidariedade a todos os familiares das vítimas do desabamento dos três prédios no Centro do Rio, na última quarta-feira, dia 25 de janeiro. Em nota, o Presidente do Instituto JMJ Rio2013 e Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, manifestou seu pesar e conclamou a todos que rezem pelos falecidos, feridos e famílias atingidas pela dor que também é de toda a Arquidiocese. Durante a cerimônia de lançamento da logomarca, será feito um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da tragédia.

JMJ

A Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses de todo o mundo, prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro internacional de jovens com o Papa – uma grande celebração da juventude, do que significa ser Igreja, Povo de Deus em meio ao mundo, unido na fé e no amor, e enviado a testemunhar Cristo ressuscitado até os confins da terra. O encontro dura aproximadamente uma semana. A última edição internacional da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu centenas de milhares de jovens de mais de 190 paises.

A XXVIII Jornada Mundial da Juventude será realizada de 23 a 28 de julho de 2013 no Rio de Janeiro e atrairá jovens de todo o mundo para o encontro com o Papa Bento XVI.

O Brasil já vive o clima da Jornada, com a peregrinação da Cruz dos jovens e do Ícone de Nossa Senhora pelo país. Os símbolos da JMJ percorrerão todas as dioceses brasileiras e os países do Cone Sul em preparação para a JMJ Rio2013. 



Terça-feira, 31 de janeiro de 2012, 11h51  -  Site oficial da JMJ Rio 2013

Santuário Nacional é eleito uma das 7 Maravilhas da Estrada Real


Santuário Nacional de Aparecida é eleito uma das Sete Maravilhas da Estrada Real
O complexo turístico Estrada Real elegeu os sete atrativos mais belos de seu percurso, através do concurso ‘Sete Maravilhas da Estrada Real’.  O Santuário Nacional de Aparecida está entre os eleitos.

A premiação aconteceu nesta segunda-feira, 30, através do Twitter oficial do Instituto Estrada Real.

Além do Santuário Nacional, foram escolhidos: Cachoeira do Tabuleiro, Gruta da Lapinha, Parque Nacional da Serra do Cipó, Praça Minas Gerais, em Mariana, Santuário do Caraça, em Catas Altas e o Teatro Municipal de Sabará.

A Estrada Real, que liga Minas Gerais ao Estado do Rio de Janeiro, tem inúmeros atrativos turísticos no meio do caminho.

Foram listados vinte e um deles e o internauta elegeu as Sete Maravilhas da Estrada Real por votação na internet.

Da Redação, com A12  - 

Terça-feira, 31 de janeiro de 2012, 11h24

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Arquidiocese de Manaus promove seminário preparatório para CF/2012


CF_Manaus
O cenário crítico da saúde pública em Manaus, onde uma greve dos médicos agravou as dificuldades que pacientes para ter acesso às consultas e procedimentos especializados, foi pauta do debate promovido pela Arquidiocese de Manaus na última quinta-feira (26/01) em preparação à Campanha da Fraternidade (CF) 2012, que este ano traz como tema “Fraternidade e Saúde Pública”.
O seminário, que terminou na sexta-feira (27), no auditório da Faculdade Dom Bosco, e reuniu cerca de mil participantes, entre agentes de pastoral, líderes comunitários e até profissionais de saúde.Na avaliação do arcebispo de Manaus, Dom Luiz Soares Vieira, o evento foi bastante positivo para a preparação da CF deste ano e disse ainda que “priorizar a saúde é valorizar a vida”. Para ele, o tema da Campanha deste ano se constitui como um grande desafio para os cristãos e para os gestores públicos do segmento da saúde. Alguns deles marcaram presença no seminário, defenderam posicionamento quanto aos desafios do setor, responderam perguntas dos participantes e receberam duras críticas durante o encontro.

O secretário municipal de Saúde de Manaus, Francisco Deodato destacou os avanços do Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos 20 anos, mas reconheceu que a construção do sistema impõe ainda a superação de muitas dificuldades, para que os serviços públicos nessa área estejam cada vez mais acessíveis à população. “É preciso infraestrutura adequada, recursos humanos e recursos financeiros para que se possa garantir a todos o acesso ao SUS, que é justamente o objetivo do Sistema”, explicou.
Francisco disse ainda que o tema da CF é bastante oportuno e pode contribuir para a gestão do setor neste ano. Ele também destacou as parcerias institucionais e civis, “como a Arquidiocese de Manaus, que sempre disponibiliza mão de obra, padres, centros comunitários e agentes de pastoral nas ações de saúde na cidade, como ocorreu em 2011”. A expectativa é que o apoio seja “renovado” neste ano.
Em tom mais crítico, o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Viana, disse que a greve dos médicos é fruto da desvalorização da categoria. “Nos últimos anos, pouca importância se deu à necessidade de ampliação do quadro de médicos e à valorização desses profissionais, para que a tão sonhada humanização seja colocada em prática”, disse.
Viana também mostrou preocupação com a lacuna existente entre o que preconiza o sistema e as dificuldades para o acesso ao serviço de saúde. “No papel, o SUS funciona muito bem, mas, na prática, a realidade é outra”, destacou, citando casos de “redução drástica no número de leitos nos últimos anos”, de déficit de profissionais e de baixos salários. Durante apresentação do segmento no cenário local, o dirigente sindical chegou a expor o contracheque de um médico da rede estadual de saúde.

Os participantes do seminário avaliaram que o evento só não foi melhor por conta da ausência do secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, que mesmo convidado, não enviou nem um representante.


sábado, 28 de janeiro de 2012

Dom Orani convoca paróquias a rezar por vítimas de tragédia no RJ

Devido à tragédia ocorrida na última quarta-feira, 25, com o desabamento de três prédios no Centro do Rio de Janeiro, o Arcebispo Metropolitano, Dom Orani João Tempesta, convocou nesta sexta-feira, 27, todo o clero responsável por Paróquias e Capelas da arquidiocese para que em todas as Missas e Celebrações deste fim de semana, coloque a intenção pelos falecidos e por suas famílias como sinal de que a Igreja Católica está fraternalmente unida aos que foram atingidos por tal fatalidade.
Leia a íntegra
Comunicado do Arcebispo do Rio de Janeiro às paróquias da arquidiocese
A tragédia ocorrida na última quarta-feira, dia 25 de janeiro, com o desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro, consternou todo o país, sobretudo a nós, cariocas por nascimento ou por adoção, que vivemos nesta querida cidade. 

Neste grave momento, a Igreja quer ser solidária com o sofrimento do nosso povo e levar a todos a palavra de confiança, consolo e esperança daqueles que seguem Jesus Cristo, como resposta para todas as cruzes. 

Pedimos, assim, ao clero responsável pelas nossas paróquias e capelas que, em todas as Missas e Celebrações deste fim de semana, coloque a intenção pelos falecidos e por suas famílias, como sinal de que cremos no poder da oração e de que estamos fraternalmente unidos aos que foram atingidos por essa fatalidade.
Agradeço e abençoo sua colaboração.
Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2012

D. Orani João Tempesta
Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro  

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Discurso do Papa à Congregação para a Doutrina da Fé - 27/01/2012



Discurso
Audiência dos participantes da Sessão Plenária da Congregação para a Doutrina da Fé
Sala Clemantina, Palácio Apostólico Vaticano


Senhores Cardeais,
venerados Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,
queridos irmãos e irmãs! Para mim é sempre motivo de alegria poder encontrar-vos em ocasião da Sessão Plenária e expressar-vos o meu apreço pelo serviço que desenvolvem para a Igreja e especialmente para o Sucessor de Pedro no seu ministério de confirmar os irmãos na fé (cfr Lc 22, 32). Agradeço o Cardeal William Levada por sua cordial saudação, onde recordou alguns importantes empenhos cumpridos pelo Dicastério nestes últimos anos.

Estou particularmente grato à Congregação que, em colaboração com o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, prepara o Ano da fé, vendo neste um momento propício para propor novamente a todos o dom da fé em Cristo ressuscitado, o luminoso ensinamento do Concílio Vaticano II e a preciosa síntese doutrinal oferecida pelo Catecismo da Igreja Católica.
Como sabemos, em muitas partes da terra, a fé corre o perigo de se apagar como uma chama que não encontra mais alimento. Estamos diante de uma profunda crise de fé, uma perda do sentido religioso que constitui o mais importante dever da Igreja de hoje. O renovamento da fé deve, portanto, ser a prioridade no empenho da Igreja inteira para os nossos dias.

Espero que o Ano da fé possa contribuir, com a colaboração cordial de todos os componentes do Povo de Deus, para colocar Deus novamente presente neste mundo e para abrir aos homens o acesso à fé, à confiança de si mesmo naquele Deus que nos amou até o fim
(cfr Jo 13, 1), em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado.
O tema da unidade dos cristãos é extremamente ligado a este dever. Gostaria, portanto, de destacar alguns aspectos doutrinais relacionados ao caminho ecumênico da Igreja, que foi objeto de uma profunda reflexão nesta Plenária, em coincidência com a conclusão da anual Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos. De fato, o impulso ao trabalho ecumênico deve partir deste “ecumenismo espiritual”, desta “alma de todo movimento ecumênico” (Unitatis redintegratio, 8), que se encontra no espírito de oração para que “todos sejam uma coisa só” (Jo 17,21).

A coerência do empenho ecumênico com o ensinamento do Concílio Vaticano II e com toda a Tradição foi um dos âmbitos no qual a Congregação, em colaboração com o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, sempre prestou atenção. Hoje podemos constar não poucos bons frutos arrecadados pelos diálogos ecumênicos, mas devemos também reconhecer que o risco de um falso irenismo [atitude de compreensão e caridade, adotada entre os cristãos de diferentes credos] e de um indiferentismo, totalmente contrário ao espírito do Concílio Vaticano II, algo que exige nossa vigilância.

Tal indiferentismo é caudado pela opinião sempre mais difusa que a verdade não seria acessível ao homem; seria, portanto, necessário limitar-se a encontrar regras para uma prática capaz de melhor o mundo. Assim, a fé seria constituída de um moralismo sem fundamento profundo. O centro do verdadeiro ecumenismo é, em vez, a fé na qual o homem encontra a verdade que se revela na Palavra de Deus.
Sem a fé, todos os movimentos ecumênicos seriam reduzidos a uma forma de “contrato social”, que adere a um interesse comum. A lógica do Concílio Vaticano II é completamente diferente: a busca sincera da plena unidade de todos os cristãos é um dinamismo animado pela Palavra de Deus.
O problema crucial, que marca de modo transversal os diálogos ecumênicos, é a questão da estrutura da revelação – a relação entra a Sagrada Escritura, tradição viva na Santa Igreja, e o ministério dos sucessores dos Apóstolos como testemunhas da verdadeira fé.

É fundamental o discernimento entra a Tradição e tradições. Um importante passo para tal discernimento foi tomado na preparação e implementação de medidas para os grupos de fiéis provenientes do Anglicanismo, que desejam entrar em plena comunhão com a Igreja, conservando as próprias tradições espirituais, litúrgicas e pastorais, que estão em conformidade com a fé católica (cfr Const. Anglicanorum coetibus, art. III). Existe, de fato, uma riqueza espiritual nas diversas Denominações cristãs, que expressão uma única fé e dom a se compartilhar.
Hoje, então, uma das questões fundamentais é constituída pela problemática dos métodos adotados nos vários diálogos ecumênicos. Também esses devem refletir a prioridade da fé. Conhecer a verdade é o direito do interlocutor de cada verdadeiro diálogo. É a mesma exigência da caridade para com o irmão. Neste sentido, ocorre afrontar com coragem também as questões controversas, sempre num espírito de fraternidade e respeito recíproco.

É importante ainda oferecer uma interpretação correta daquela “ordem ou ‘hierarquia’ na verdade da doutrina católica” encontrada no Decreto Unitatis redintegratio (n. 11), que não significa de modo algum reduzir o depósito da fé, mas trazer para fora a estrutura interna. Têm também grande relevância os documentos de estudo, produtos dos vários diálogos ecumênicos. Tais textos não podem ser ignorados, porque constituem um fruto importante, embora temporário, da reflexão comum amadurecida pelos anos.
Contudo, eles são reconhecidos pelo seu verdadeiro significado como contribuições oferecidas às autoridades competentes da Igreja, que é chamada a julgá-los de modo definitivo. Atribuídos a estes textos um peso relevante ou quase conclusivo das questões espinhosas dos diálogos, sem uma avaliação adequada por parte das Autoridades eclesiais, em última análise, não ajudaria no caminho verso a plena unidade na fé.
Uma última questão que gostaria finalmente mencionar é a problemática moral, que constitui um novo desafio para o caminho ecumênico. Nos diálogos não podemos ignorar as grandes questões morais que certam a vida humana, a família, a sexualidade, a bioética, a justiça e a paz.

Seria importante falar sobre estes temas com uma só voz, elaboradas com fundamento na Escritura e na vida tradição da Igreja. Esta tradição nos ajuda a decifrar a linguagem do Criador em Sua criação. Defendendo os valores fundamentais da grande tradição da Igreja, defendemos o homem, defendemos o criado.

Ao concluir estas reflexões, espero uma estreita e fraterna colaboração da Congregação com os componentes do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, a fim de promover de forma eficaz o restabelecimento da plena unidade entre todos os cristãos. A divisão entre estes, de fato, “não só se opõe abertamente a vontade de Cristo”, mas é também obstáculo ao mundo e dano a mais santa das causas: a pregação do Evangelho a todas as criaturas” (Decr. Unitatis redintegratio, 1).

A unidade é, portanto, não somente fruto da fé, mas um meio e quase um pressuposto para anunciar a fé de modo mais credível àqueles que não conhecem ainda o Salvador. Jesus pediu: “Como tu, Pai, és em mim e eu em ti, sejam também eles em nós uma coisa só, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 21).
Renovando minha gratidão pelos vossos serviços, vos asseguro a minha constante proximidade espiritual e concedo de coração a todos a Benção Apostólica.










Sexta-feira, 27 de janeiro de 2012, 11h36

Boletim da Santa Sé

(Tradução de Nicole Melhado - equipe CN Notícias)

Santa Sé reafirma acordo com a ONU para fim do tráfico de drogas





A Santa Sé, agindo em nome do Estado da Cidade do Vaticano, ratificou, na quarta-feira, 25, a Convenção das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Narcóticos e Substâncias Psicotrópicas, de 20 de dezembro de 1988, a qual havia assinado nesta data. Além disso, aderiu à Convenção Internacional para a Repressão do Financiamento ao Terrorismo, de 9 de dezembro de 1999, e à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, de 15 de novembro de 2000.

Na quarta-feira, o Observador Permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas, Arcebispo Francis Assisi Chullikat, depositou o instrumento de ratificação da Convenção sobre o Tráfico junto ao Secretário Geral da Organização, na sede em Nova York. Na mesma ocasião, depositou também os instrumentos de adesão às outras duas Convenções.

A Secretaria de Estado do Vaticano afirmou que a Santa Sé pretende, com esse gesto, contribuir com o suporte moral às Convenções e, ao mesmo tempo, reforçar o empenho na promoção dos valores da solidariedade, da justiça e da paz entre as pessoas e os povo, para proteger e reforçar o Estado de Direito e os Direitos Humanos.

A Santa Sé ainda reforça que os instrumentos da cooperação penal e judiciária, como os previstos pelas duas Convenções, desenvolvem um papel importante para a tutela eficaz contra as atividades criminais que violam a dignidade humana e a paz.


 Sexta-feira, 27 de janeiro de 2012, 09h11,                          Fonte Rádio Vaticano

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Padres de todo país se reúnem 01 de Fevereiro até o dia 07. de 2012


A partir da próxima quarta-feira, 1º, cerca de 500 sacerdotes de todo o Brasil estarão representando suas dioceses no 14º Encontro Nacional dos Presbíteros. O evento será realizado até o dia 7, no auditório do Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo. A coordenação geral do encontro está a cargo da Comissão Nacional dos Presbíteros.

A expectativa para esta edição é bastante positiva de acordo com o padre Deusmar Jesus Barreto, assessor da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada.

“É um momento forte de comunhão de todos os presbíteros do Brasil, que procura refletir temas relacionados à vida do presbítero, e assim ajudar a todos para que vivam o seu ministério com muito mais amor e assim sirvam melhor ao Reino de Deus e a Igreja”, explica o padre.

A temática do encontro deste ano é a "Identidade e a Espiritualidade do Presbítero no processo de mudança de época". De acordo com o padre Deusmar, trata-se de um assunto muito importante e atual, cuja reflexão deve ajudar cada presbítero a ter consciência da sociedade em que atua, e assim uma ação ministerial mais eficaz.

O grande número de inscritos também é uma confirmação da relevância do tema, que será aprofundado no encontro pelos assessores, padres João Batista Libânio e Jésus Benedito dos Santos.

“Nosso objetivo principal é evangelizar, mas fazer isso sabendo em que sociedade estamos atuando”, recorda Deusmar. “Neste tempo de mudança de época, é necessário ter conhecimento da realidade para que você possa atuar bem e realizar um bom trabalho como presbítero”.


Fonte: CNBB

Litúrgia Diária


Evangelho (Lucas 10,1-9)

 Quinta-Feira, 26 de Janeiro de 2012
São Timóteo – São Tito


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

46ª Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais


papa_com_ipadO papa divulgou  24 de Janeiro de 2012 a Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2012. Com o título “Silêncio e palavra: caminho de evangelização”, Bento XVI explica que as relações entre o silêncio e palavra são “dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas”.
Leia a íntegra da 46ª Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais:
                                       Silêncio e palavra: caminho de evangelização                                                 

 Amados irmãos e irmãs,
Ao aproximar-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012, desejo partilhar convosco algumas reflexões sobre um aspecto do processo humano da comunicação que, apesar de ser muito importante, às vezes fica esquecido, sendo hoje particularmente necessário lembrá-lo. Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.

O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos. Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias. Deste modo abre-se um espaço de escuta recíproca e torna-se possível uma relação humana mais plena. É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão. Por isso, do silêncio, deriva uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços. 

Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório. Uma reflexão profunda ajuda-nos a descobrir a relação existente entre acontecimentos que, à primeira vista, pareciam não ter ligação entre si, a avaliar e analisar as mensagens; e isto faz com que se possam compartilhar opiniões ponderadas e pertinentes, gerando um conhecimento comum autêntico. Por isso é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de «ecossistema» capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons.

Grande parte da dinâmica atual da comunicação é feita por perguntas à procura de respostas. Os motores de pesquisa e as redes sociais são o ponto de partida da comunicação para muitas pessoas, que procuram conselhos, sugestões, informações, respostas. Nos nossos dias, a Rede vai-se tornando cada vez mais o lugar das perguntas e das respostas; mais, o homem de hoje vê-se, frequentemente, bombardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana: Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar? É importante acolher as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálogo profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais eloquente do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus inscreveu no coração do homem.
No fundo, este fluxo incessante de perguntas manifesta a inquietação do ser humano, sempre à procura de verdades, pequenas ou grandes, que dêem sentido e esperança à existência. O homem não se pode contentar com uma simples e tolerante troca de cépticas opiniões e experiências de vida: todos somos perscrutadores da verdade e compartilhamos este profundo anseio, sobretudo neste nosso tempo em que, «quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011).

Devemos olhar com interesse para as várias formas de sítios, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem atual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Na sua essencialidade, breves mensagens – muitas vezes limitadas a um só versículo bíblico – podem exprimir pensamentos profundos, se cada um não descuidar o cultivo da sua própria interioridade. Não há que surpreender-se se, nas diversas tradições religiosas, a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas. O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras: «Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio. O silêncio de Deus, a experiência da distância do Onipotente e Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra Encarnada. (...) O silêncio de Deus prolonga as suas palavras anteriores. 

Nestes momentos obscuros, Ele fala no mistério do seu silêncio» (Exort.  ap. pós-sinodal Verbum Domini, 30 de Setembro de 2010, n. 21). No silêncio da Cruz, fala a eloquência do amor de Deus vivido até ao dom supremo. Depois da morte de Cristo, a terra permanece em silêncio e, no Sábado Santo – quando «o Rei dorme (…), e Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos» (cfr Ofício de Leitura, de Sábado Santo) –, ressoa a voz de Deus cheia de amor pela humanidade.
Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus e de Deus. «Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar ao ponto onde nasce a Palavra, a Palavra redentora» (Homilia durante a Concelebração Eucarística com os Membros da Comissão Teológica Internacional, 6 de Outubro de 2006). Quando falamos da grandeza de Deus, a nossa linguagem revela-se sempre inadequada e, deste modo, abre-se o espaço da contemplação silenciosa. Desta contemplação nasce, em toda a sua força interior, a urgência da missão, a necessidade imperiosa de «anunciar o que vimos e ouvimos», a fim de que todos estejam em comunhão com Deus (cf. 1 Jo 1, 3). A contemplação silenciosa faz-nos mergulhar na fonte do Amor, que nos guia ao encontro do nosso próximo, para sentirmos o seu sofrimento e lhe oferecermos a luz de Cristo, a sua Mensagem de vida, o seu dom de amor total que salva.

Depois, na contemplação silenciosa, surge ainda mais forte aquela Palavra eterna pela qual o mundo foi feito, e identifica-se aquele desígnio de salvação que Deus realiza, por palavras e gestos, em toda a história da humanidade. Como recorda o Concílio Vaticano II, a Revelação divina realiza-se por meio de «ações e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal modo que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido» (Const. dogm. Dei Verbum, 2). E tal desígnio de salvação culmina na pessoa de Jesus de Nazaré, mediador e plenitude da toda a Revelação. Foi Ele que nos deu a conhecer o verdadeiro Rosto de Deus Pai e, com a sua Cruz e Ressurreição, nos fez passar da escravidão do pecado e da morte para a liberdade dos filhos de Deus. A questão fundamental sobre o sentido do homem encontra a resposta capaz de pacificar a inquietação do coração humano no Mistério de Cristo. É deste Mistério que nasce a missão da Igreja, e é este Mistério que impele os cristãos a tornarem-se anunciadores de esperança e salvação, testemunhas daquele amor que promove a dignidade do homem e constrói a justiça e a paz.

Palavra e silêncio. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evangelização: silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da ação comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. A Maria, cujo silêncio «escuta e faz florescer a Palavra» (Oração pela Ágora dos Jovens Italianos em Loreto, 1-2 de Setembro de 2007), confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social.

Vaticano, 24 de Janeiro – Dia de São Francisco de Sales – de 2012.
BENEDICTUS PP XVI

Fonte: Site da CNBB

LITURGIA DIÁRIA

Quarta-Feira, 25 de Janeiro de 2012
Conversão de São Paulo - Pratique a Lectio Divinae


Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 22,3-16)

 

Leitura dos Atos dos Apóstolos.


Naqueles dias, Paulo disse ao povo: 3”Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas fui criado aqui nesta cidade. Como discípulo de Gamaliel, fui instruído em todo o rigor da Lei de nossos antepassados, tornando-me zeloso da causa de Deus, como acontece hoje convosco. 4Persegui até à morte os que seguiam este Caminho, prendendo homens e mulheres e jogando-os na prisão. 5Disso são minhas testemunhas o Sumo Sacerdote e todo o conselho dos anciãos. Eles deram-me cartas de recomendação para os irmãos de Damasco. Fui para lá, a fim de prender todos os que encontrasse e trazê-los para Jerusalém, a fim de serem castigados. 6Ora, aconteceu que, na viagem, estando já perto de Damasco, pelo meio dia, de repente uma grande luz que vinha do céu brilhou ao redor de mim. 7Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’ 8Eu perguntei: ‘Quem és tu, Senhor?’ Ele me respondeu: ‘Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu estás perseguindo’. 9Meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz que me falava. 10Então perguntei: ‘Que devo fazer, Senhor?’ O Senhor me respondeu: ‘Levanta-te e vai para Damasco. Ali te explicarão tudo o que deves fazer’. 11Como eu não podia enxergar, por causa do brilho daquela luz, cheguei a Damasco guiado pela mão dos meus companheiros. 12Um certo Ananias, homem piedoso e fiel à Lei, com boa reputação junto de todos os judeus que aí moravam, 13veio encontrar-me e disse: ‘Saulo, meu irmão, recupera a vista!’ No mesmo instante, recuperei a vista e pude vê-lo. 14Ele, então, me disse: ‘O Deus de nossos antepassados escolheu-te para conheceres a sua vontade, veres o Justo e ouvires a sua própria voz. 15Porque tu serás a sua testemunha diante de todos os homens, daquilo que viste e ouviste. 16E agora, o que estás esperando? Levanta-te, recebe o batismo e purifica-te dos teus pecados, invocando o nome dele!’”

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Ou
(escolhe-se uma das leituras)

Primeira Leitura
(At 9,1-22)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.


1
Naqueles dias, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Ele apresentou-se ao Sumo sacerdote 2e pediu-lhe cartas de recomendação para as sinagogas de Damasco, a fim de levar presos para Jerusalém os homens e mulheres que encontrasse seguindo o Caminho.
3
Durante a viagem, quando já estava perto de Damasco, Saulo, de repente, viu-se cercado por uma luz que vinha do céu. 4Caindo por terra, ele ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”
5
Saulo perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A voz respondeu: “Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo. 6Agora, levanta-te, entra na cidade, e ali te será dito o que deves fazer”. 7Os homens que acompanhavam Saulo ficaram mudos de espanto, porque ouviam a voz, mas não viam ninguém. 8Saulo levantou-se do chão e abriu os olhos, mas não conseguia ver nada. Então pegaram nele pela mão e levaram-no para Damasco. 9Saulo ficou três dias sem poder ver. E não comeu nem bebeu. 10Em Damasco, havia um discípulo chamado Ananias. O Senhor o chamou numa visão: “Ananias!” E Ananias respondeu: “Aqui estou, Senhor!” 11O Senhor lhe disse: “Levanta-te, vai à rua que se chama Direita e procura, na casa de Judas, por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está rezando”.
12
E, numa visão, Saulo contemplou um homem chamado Ananias, entrando e impondo-lhe as mãos para que recuperasse a vista. 13Ananias respondeu: “Senhor, já ouvi muitos falarem desse homem e do mal que fez aos teus fiéis que estão em Jerusalém. 14E aqui em Damasco ele tem plenos poderes, recebidos dos sumos sacerdotes, para prender todos os que invocam o teu nome”. 15Mas o Senhor disse a Ananias: “Vai, porque esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel. 16Eu vou mostrar-lhe quanto ele deve sofrer por minha causa”. 17Então Ananias saiu, entrou na casa, e impôs as mãos sobre Saulo, dizendo: “Saulo, meu irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu quando vinhas no caminho, ele me mandou aqui para que tu recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo”.
18
Imediatamente caíram dos olhos de Saulo como que escamas e ele recuperou a vista. Em seguida, Saulo levantou-se e foi batizado. 19Tendo tomado alimento, sentiu-se reconfortado. Saulo passou alguns dias com os discípulos de Damasco, 20e logo começou a pregar nas sinagogas, afirmando que Jesus é o Filho de Deus. 21Os ouvintes ficavam perplexos e comentavam: “Este não é o homem que, em Jerusalém, perseguia com violência os que invocavam o nome de Jesus? E não veio aqui, justamente, para prendê-los e levá-los aos sumos sacerdotes? 22Mas Saulo se fortalecia cada vez mais e deixava confusos os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Messias.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus. 
 
 

Salmo (Salmos 116)

 

— Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.
— Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.

— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o!
— Pois comprovado é o seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!

 

 

Evangelho (Marcos 16,15-18)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 

 

Fonte: 

http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

São Francisco de Sales

Este santo nasceu no Castelo de Sales em 1567. Sua mãe, uma condessa, buscou formá-lo muito bem com os padres da Companhia de Jesus, onde, dentre muitas disciplinas, também aprendeu várias línguas. Muito cedo, fez um voto de viver a castidade e buscar sempre a vontade do Senhor. Ao longo da história desse santo muito amado, vamos percebendo o quanto ele buscou e o quanto encontrou o que Deus queria.

Anos mais tarde, São Francisco escreveu “Introdução à vida devota” e, vivendo do amor de Deus, escreveu também o “Tratado do amor de Deus”.


Certa ocasião, atacado pela tentação de desconfiar da misericórdia do Senhor, ele buscou a resposta dessa dúvida com o auxílio de Nossa Senhora e, assim, a desconfiança foi dissipada. Estudou Direito em Pádua, mas, contrariando familiares, quis ser padre. E foi um sacerdote que buscou a santidade não só para si, mas também para os outros.


No seu itinerário de pregações, de zelo apostólico e de evangelização, semeando a unidade e espalhando, com a ajuda da imprensa, a sã doutrina cristã, foi escolhido por Deus para o serviço do episcopado em Genebra. Primeiro, como coadjutor, depois, sendo o titular. Um apóstolo do amor e da misericórdia. Um homem que conseguiu expressar, com o seu amor e a sua vida, a mansidão do Senhor.


Diz-se que, depois de sua morte, descobriu-se que sua mesa de trabalho estava toda arranhada por baixo, porque, com seu temperamento forte, preferia arranhar a mesa a responder sem amor e sem mansidão para as pessoas.


Doutor da Igreja, é fundador da Ordem da Visitação, titular e patrono da família salesiana, fundada por Dom Bosco, que se inspirou nele ao adotar o nome [salesiano]. Também é patrono dos escritores e dos jornalistas devido ao estilo e ao conteúdo de seus escritos.


Esse grande santo da Igreja morreu com 56 anos, sendo que 21 deles foram vividos no episcopado como servo para todos e sinal de santidade.


Peçamos a intercessão desse grande santo para que, numa vida devota e vivendo do amor de Deus, possamos percorrer o nosso caminho em busca de Deus em todos os caminhos.


São Francisco de Sales, rogai por nós!

Fonte: 
 http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php
 

LITURGIA DIÁRIA

Terça-Feira, 24 de Janeiro de 2012
São Francisco de Sales - Pratique a Lectio Divinae


Primeira leitura (2º Samuel 6,12b-15.17-19)

Leitura do Segundo Livro de Samuel.

Naqueles dias,
12bDavi pôs-se a caminho e transportou festivamente a arca de Deus da casa de Obed-Edom para a cidade de Davi. 13A cada seis passos que davam, os que transportavam a arca do Senhor sacrificavam um boi e um carneiro.
14Davi, cingido apenas com um efod de linho, dançava com todas as suas forças diante do Senhor. 15Davi e toda a casa de Israel conduziram a arca do Senhor, soltando gritos de júbilo e tocando trombetas. 17Introduziram a arca do Senhor e depuseram-na em seu lugar, no centro da tenda que Davi tinha armado para ela. Em seguida, ele ofereceu holocaustos e sacrifícios pacíficos na presença do Senhor. 18Assim que terminou de oferecer os holocaustos e os sacrifícios pacíficos, Davi abençoou o povo em nome do Senhor todo-poderoso. 19E distribuiu a toda a multidão de Israel, a cada um dos homens e das mulheres, um pão de forno, um bolo de tâmaras e uma torta de uvas. Depois todo o povo foi para casa.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus. 

 

 

Salmo (Salmos 23)

— Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” “É o Senhor, o valoroso, o grandioso!”
— Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” “É o Senhor, o valoroso, o grandioso!”

— “Ó portas, levantai vossos frontões! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, a fim de que o Rei da glória possa entrar!”

— Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” “É o Senhor, o valoroso, o onipotente, o Senhor, o poderoso nas batalhas!”
— “Ó portas, levantai vossos frontões! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, a fim de que o Rei da glória possa entrar!
— Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” “O Rei da glória é o Senhor onipotente, o Rei da glória é o Senhor Deus do universo! 

 

 

Evangelho (Marcos 3,31-35)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo,
31chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. 32Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”. 33Ele respondeu: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 34E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.


- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor. 

 

Fonte: 

http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Homilia Diária

No que consiste a blasfêmia contra o Espírito Santo?

janeiro 23rd, 2012

Conforme a popularidade de Jesus crescia, Seus inimigos procuravam, desesperadamente, meios para explicar os maravilhosos poderes d’Ele. Finalmente, decidiram alegar que Ele expulsava demônios pelo poder do próprio satanás. Paralelo ao texto de hoje estão Mateus 12,22-32 e Lucas 11,14-23. E com apenas três argumentos Jesus responde e faz uma advertência:
1. Como é que satanás pode expulsar a si mesmo?
2. Se eu expulso demônios com a ajuda de satanás, por quem os expulsam os vossos filhos?
3. Para roubar a casa de um homem forte, tem-se primeiro que amarrá-lo. Expulsando demônios, estou amarrando Satanás, de modo que eu possa cumprir minha missão de resgatar àqueles que Satanás mantém cativos.

Sua advertência foi: “Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno” (Marcos 3,28-30).
Depois de Seus debates com os fariseus, e outros inimigos, sobre como guardar o sábado, eis que surge nova questão: de onde vinha o poder de Cristo para expulsar demônios?
Não podendo negar Seus muitos e poderosos milagres, os líderes judaicos tentaram vinculá-los a Belzebu – ou seja, a Satanás. Interiormente, sentiam que esses milagres eram resultado da manifestação divina, mas após terem acusado e perseguido Jesus, ficava difícil admitir a origem divina da obra feita por Ele. O orgulho, ou seja, a falta de humildade, levou tais líderes a essa situação.
O argumento de Cristo permaneceu sem resposta: Como Seus milagres poderiam provir de Satanás, se destruíam a obra dele? (saúde em vez de doença, libertação de demônios em vez de escravidão a eles). Há aqui uma lição para todos: o orgulho pode obliterar a visão espiritual a ponto de alguém “ao mal chamar bem, e ao bem chamar mal” (Is 5,20). Quando uma pessoa chega a esse ponto, corre o risco de pecar ou “blasfemar contra o Espírito Santo” e “não ter perdão para sempre” (Mc 3,29). Por quê?

O fato é que todo pecado pode ser perdoado, desde que seja confessado (I João 1,9). Mas, se alguém chegar ao ponto de achar que o mal é o bem (de que a falsa acusação deles quanto aos milagres de Cristo era correta), então nunca haverão de se arrepender disto e, por conseguinte, não obterão o perdão. Estarão cometendo o “pecado imperdoável”, pois nunca foi confessado para ser perdoado. Poderíamos dizer, então, que “pecado imperdoável” é pecado não confessado e deixado, como esse dos líderes judaicos.
Os escribas vindos de Jerusalém são os enviados dos chefes religiosos que tinham em mãos o culto sacrifical do Templo e o dinheiro do Tesouro, anexo ao Templo. Eles percebem que Jesus, com seu anúncio da verdade e do amor, é uma ameaça para o poder e os privilégios deles. Jesus já havia expulsado o espírito impuro que dominava um homem em uma sinagoga. Eles se empenham em difamar Jesus, para afastá-lo do povo.

O Espírito Santo é o amor. Considerar as obras de amor do Espírito como sendo obras do demônio significa o distanciamento e até a ruptura com o próprio amor de Deus. Rejeitar e matar os que com amor buscam resgatar a dignidade humana dos empobrecidos explorados e excluídos significa a rejeição da vida e do amor de Deus.
Na Encíclica «Dominum et vivificantem », § 46 – do beato João Paulo II – encontramos  razões do porque é imperdoável  o pecado contra o Espírito Santo.
Porque é que a «blasfêmia» contra o Espírito Santo é imperdoável? Em que sentido se deve entender esta «blasfêmia»? Santo Tomás de Aquino responde que se trata de um pecado «imperdoável por sua própria natureza, porque exclui aqueles elementos graças aos quais é concedida a remissão dos pecados».
Segundo uma tal exegese, a «blasfêmia» não consiste propriamente em ofender o Espírito Santo com palavras; consiste, antes, na recusa de aceitar a salvação que Deus oferece ao homem, mediante o mesmo Espírito Santo agindo em virtude do sacrifício da Cruz.

Se o homem rejeita o deixar-se «convencer quanto ao pecado», que provém do Espírito Santo e tem caráter salvífico, ele rejeita contemporaneamente a «vinda» do Consolador: aquela «vinda» que se efetuou no mistério da Páscoa, em união com o poder redentor do Sangue de Cristo: o Sangue que «purifica a consciência das obras mortas».Sabemos que o fruto desta purificação é a remissão dos pecados.
Por conseguinte, quem rejeita o Espírito e o Sangue permanece nas «obras mortas», no pecado. E a «blasfêmia contra o Espírito Santo» consiste exatamente na recusa radical de aceitar esta remissão, de que Ele é o dispensador íntimo e que pressupõe a conversão verdadeira, por Ele operada na consciência. Se Jesus diz que o pecado contra o Espírito Santo não pode ser perdoado nem nesta vida nem na futura, é porque esta «não-remissão» está ligada, como à sua causa, à «não-penitência», isto é, à recusa radical a converter-se.
Isto equivale a uma recusa radical de ir até às fontes da Redenção; estas, porém, permanecem «sempre» abertas na economia da Salvação, na qual se realiza a missão do Espírito Santo. Este tem o poder infinito de haurir destas fontes: «receberá do que é meu», disse Jesus.
Deste modo, Ele completa nas almas humanas a obra da Redenção, operada por Cristo, distribuindo os seus frutos.

Ora a blasfêmia contra o Espírito Santo é o pecado cometido pelo homem, que reivindica o seu pretenso «direito» de perseverar no mal — em qualquer pecado — e recusa por isso mesmo a Redenção.
O homem fica fechado no pecado, tornando impossível da sua parte a própria conversão e também, consequentemente, a remissão dos pecados, que considera não essencial ou não importante para a sua vida.
É uma situação de ruína espiritual, porque a blasfêmia contra o Espírito Santo não permite ao homem sair da prisão em que ele próprio se fechou e abrir-se às fontes divinas da purificação das consciências e da remissão dos pecados.
Rejeitar o amor de Jesus é rejeitar o próprio Espírito Santo, que é a comunicação da Vida e do amor de Deus.
Padre Bantu Mendonça

Fonte: Canção Nova