terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Pecado Destrói e Mata

A palavra pecado parece estar em desuso, principalmente porque não é compreendida no seu mais profundo significado. A maior parte das pessoas entende pecado como prática de mal, desobediência e causa de prejuízos.
Não é a atitude mais correta de começar por ver o pecado na perspectiva do ato praticado e de suas consequências - pois isso é um ato pecaminoso, causado pelo pecado em si.. O pecado deve ser visto inicialmente na perspectiva da nossa relação inadequada com Deus, com as pessoas, com nós mesmos e com a natureza.
Ele é, antes de tudo, negação do verdadeiro relacionamento com o outro - e por isso, com o outro por excelência, Deus. No pecado, o relacionamento, mediado por valores e interesses ilegítimos, torna - se falso, negando o amor, que deveria legitimar todo relacionamento. Assim, o pecado nega a legitimidade do próprio Deus, da humanidade e do mundo criado.
O pecador diz no pecado: Deus não existe. O pecador instrumentaliza as pessoas em vista dos seus interresses. Um exemplo é o relacionamento mediado pela economia, que transforma a pessoa humana em recurso humano, algo que deve ser explorado segundo certos interesses, esgotado e descatado quando perder sua capacidade produtiva e da geração de lucro. A natureza também deixa de ser jardim para se tornar - se  mero recurso, algo artificial.
Com isso, o pecado nega o verdadeiro sentido e valor das pessoas, da natureza e das coisas. Nega o sentido da própria vida. Mas principlamente nega o Deus da vida, o Deus criador, o Deus Pai, o Deus cuidador  o Deus da benção.
É por isso que os atos pecaminosos, consequência do pecado, só podem trazer morte, destruição e desumanização.
                                                                       Pe. José Adalberto Vanzella
Jornal O DOMINGO Semanário Litúrgico Catequético, 23/01/2011, Pág,4

domingo, 9 de janeiro de 2011

Missão de Batizados

   
 O batismo realizado por João era um rito penitencial. Pressupunha a tomada de consciência dos próprios pecados e o desejo de conversão. E isso em vista da chegada do Messias, que iria realizar a justiça de Deus.
    O próprio Messias, no entanto, apresenta-se para ser batizado por João. Não porque tivesse pecados, como todo ser humano. Ao receber o batismo de joão, o Filho de Deus, que assumiu em tudo a condição humana, menos o pecado, não tem pecados de que se arrepender. Mas ele quer se solidarizar com todos nós pecadores. O Messias vem mostrar, assim, que a justiça da chegada o reino exige o reconhecimento de nossa condição pecadora. Exige a mudança de mentalidade que nos transforme constantemente e nos permita transformar o mundo segundo a lógica do reino.
    Jesus vem, de fato, para realizar "toda a justiça" do reino.  E seu batismo, selado no  Espírito em forma de pomba, é o início de uma missão confirmadora pela voz divina: "Este é meu Filho amado". Jesus é o Filho que vem cumprir em tudo a vontade salvadora de Deus. Os ceús que se abrem mostram que Deus está agindo, enviando o Espírito que dará autoridade para Jesus cumprir toda a justiça.
   O batismo de Jesus e sua missão em vista da justiça do reino nos fazem pensar em nossa missão. Nós, Batizados, nos movemos e somos por força do Espírito de Deus. Espírito que nos impulsiona a uma constante mudança de mentalidade. Espírito que, dependendo de nosso empenho, tem o poder de nos converter da frieza das leis para a justiça misericordiosa de Deus.
   A justiça do reino é a um só tempo dom de Deus e resposta humana. Deus continua agindo em nossa vida.  Em nossa missão de batizados, portanto, se joga nossa resposta á ação de Deus. Que possamos nos levantar das quedas, dos erros, ir morrendo ao pecado, para que Deus, descendo com sua força, nos vivifique com seu Espírito.

                                                                             Pe. Paulo Bazaglia, ssp                                             Jornal O DOMINGO Semanário Litúrgico-Catequético, 09/01/2011, Pág, 4.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

CONSELHO DE UM PAI AO FILHO ADOLESCENTE


Por favor, filho querido, me escute, pense bem,

Seu velho pai quer lhe dar o valor que você tem,

Você esta na idade de alcançar a liberdade,

De fazer sua vontade e torna-se homem também.

Tenho umas coisas, meu filho, que eu lhe queria dizer,

Lhe eduquei como podia, já cumpri com meu dever

Você agora decida o futuro lhe convida

Eu gerei, Deus lhe deu a vida, e você quem vai viver.

Queira espinho no começo, aguarde flores no fim,

Respeite o seu semelhante, siga o bom, deixe o ruim,

Por onde você passa reconheça seu lugar

Pra ninguém se envergonhar de um filho meu

Nem de mim.

Defenda a moral sem sangue, ajude a quem precisar,

Quando tiver precisão peça um pão pra não roubar

Ouça o velho, ame o menor, pense em Deus, faça o melhor,

Coma e vista do suor que seu rosto derramar.

Não queira ouro roubado nem amor por fantasia

Escolha uma mulher sincera para sua companhia

Faça meu filho o que eu fiz, veja como sou feliz

Só casei com quem eu quis e sua mãe com quem queria.

O mundo tem dois caminho: um é certo o outro errado

Na escolha de um deles e preciso ter cuidado

Se você Mao escolheu um deles pra ser o seu

Se quiser seguir o meu, o exemplo é meu passado.

Mesmo na maioridade quero estar sempre contigo

Lhe ensinando bons caminhos, lhe livrando do perigo

Estando perto ou distante, não lhe deixo um só instante

Porque agora em diante além de pai sou amigo.

Corra o mundo, faça amigos, conheça o que eu conheci.

Transmita que eu lhe conquiste o que eu conseguir,

Aproveite a juventude, ame a paz, honre a virtude

Quando quiser que lhe ajude, seu velho pai esta aqui.

                    Autor: Sebastião Dias